Trabalhando com encáustica
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Um dos retratos em múmias de Fayum, Egito, século 1a.C.
A encáustica é uma técnica milenar, datando de pelo menos 3000 anos. A
palavra tem origem no termo...
quarta-feira, 20 de abril de 2011
M. C. Escher, o artista do impossível
O trabalho de Escher sempre me encantou muito. Então, desde que soube que uma exposição de suas obras viria para o Brasil, no final do ano passado, estava ansiosa para que ela chegasse ao Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo. Estive lá hoje, e fiquei ainda mais impressionada. Se as reproduções das obras em livros ou na internet já me intrigavam, ver os originais me deixou literalmente boquiaberta e emocionada. Tudo bem, sempre fico emocionada de ver originais, para mim é um privilégio poder ver o trabalho de um artista bem de perto e imaginar como deve ter sido o processo de criação, me sinto mais próxima deles assim. No caso de Escher, mais do que isso, imaginar como ele conseguiu criar algo tão maravilhoso. Seu domínio da geometria e da perspectiva é total, a ponto de ele conseguir manipular as imagens para que, num mesmo desenho, várias perspectivas de um mesmo objeto se revelem. Aliás, revelar é uma palavra bem adequada, já que as obras nunca são apreendidas em um primeiro contato. Há que ver com atenção, que deixar os olhos passearem e a imaginação trabalhar. Escher nos instiga a pensar no infinito, nos múltiplos perfis que, aos poucos, se desvelam ao nosso olhar atento; ele nos estimula a raciocinar em termos de polaridades: peixes que se transformam em pássaros, anjos, em demônios... Perplexidade e admiração: duas palavras que definem bem o que sinto após ter visitado a exposição. Não deixe de ver as animações exibidas em totens no subsolo.
O Mundo Mágico de M.C. Escher. Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo. Até 17 de julho de 2011.
Para saber mais: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/escher (em português)
http://www.mcescher.com (em inglês)
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